Hospital nos EUA utiliza drone para levar órgão para cirurgia

Os drones também podem ser usados para levar órgãos (Foto: Pexels)

Fonte: Revista Galileu

O drone percorreu cinco quilômetros até o centro cirúrgico: tecnologia é considerada o primeiro passo para acelerar a entrega de órgãos

 

Após oito anos na fila de espera de órgãos, uma mulher de Maryland, nos Estados Unidos, recebeu um rim levado por um drone. O voo foi de curta distância (menos de cinco quilômetros), mas é um primeiro passo para acelerar a tarefa delicada de entregar órgãos doados.

O drone foi criado dentro da Universidade de Maryland e segundo o líder da equipe, Joseph R. Scalea, a tecnologia foi criada após uma frustração com os órgãos que demoravam demais para alcançar seus pacientes. Depois que os órgãos são removidos de um doador, eles se tornam menos saudáveis ​​a cada segundo que passa.

A drone carrying a donated kidney landed at the University of Maryland Medical Center for a transplant, in a first that researchers say is an important step in their quest to overhaul organ delivery.CreditCreditMark Teske/University of Maryland School of Medicine By Karen Zraick

Ele lembrou um caso em que um rim do Alabama demorou 29 horas para chegar ao hospital. “Se eu tivesse resolvido isso em nove horas, o paciente provavelmente teria outros vários anos de vida”, afirma Scalea para o New York Times. “Por que não podemos acertar isso?”. A falta de órgãos disponíveis para pacientes na fila de espera tem consequências letais, e a situação fica ainda pior considerando que os órgãos se tornam menos saudáveis durante o caminho.

O drone usado no teste deste mês tinha hélices e motores de reserva, baterias duplas e um sistema de recuperação de paraquedas, para evitar uma catástrofe caso um componente encontrasse um problema. Dois pilotos no solo o monitoraram usando uma rede sem fio e estavam preparados para cancelar o plano de voo automatizado em caso de emergência. O drone também tinha dispositivos embutidos para medir temperatura, pressão barométrica e vibrações, entre outros indicadores.

Scalea afirma que o transporte atual de órgãos é “cego de dados”, o que significa que os médicos geralmente não conseguem ver o progresso de um órgão em trânsito. Com o drone, é possível monitorar em tempo real. “É como um Uber para órgãos”, afirma. O próximo passo é fazer testes com trajetos mais longos (e com uma velocidade maior na hora do transporte).

Com 44 anos, a mulher que recebeu o rim, Trina Glispy, afirma que já estava perdendo as esperanças quando recebeu uma ligação no dia 18 de abril com a notícia de que ela era compatível com um doador. A cirurgia correu bem.

Assista como foi feito o transporte (em inglês).

Não há limites para a tecnologia e sobretudo para a criatividade humana não é mesmo ?

A ideia é fantástica e ficamos na torcida para que possa se desenvolver ainda mais para percorrer maiores distâncias com segurança na preservação do órgão !! Parabéns aos idealizadores da Universidade !!

Via Portal Galileu

 Instrumentadoras de Plantão

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *