É um filme Jiseph Sargent, lançado em 2004.

Não vá esperando um filme engraçadinho, Quase Deuses é um filme bem dramático. Aborda temas como: preconceito racial, a revolução da medicina e a importância de realizar nossos sonhos.

A narrativa do filme não é apenas uma histórinha inventada, ele trata da história real e emocionante de dois homens, que desafiaram as regras de sua época para iniciar uma revolução médica.

A história se passa nos anos 40, na Baltimore, nos Estados Unidos.

Imaginem o cenário:  a grande depressão de 1929, Vivien Thomas é demitido e todas as suas economias que estavam guardadas no banco,  que seriam destinadas para a faculdade de medicina, durante sete anos, isso mesmo que você leu sete anos, foram perdidas, você deve estar se perguntando, se perdeu como?!

Adivinhem, só! O banco faliu!

Thomas, na hora do aperto consegue um emprego de faxineiro e é onde passa a trabalhar para Alfred Blalock.

Quem é Alfred Blalock? É um médico pesquisador que se tornou grande inspiração para Thomas.

Com tudo certo Thomas vê a possibilidade de começar a estudar todos os livros sobre medicina que havia no local de seu trabalho ( Para ele foi uma presente dos céus).

Nesse meio de campo, Blalock descobre que Thomas possui uma inteligência privilegiada e que pode ser melhor aproveitado.

Com o passar do tempo, Blalock torna-se o cirurgião-chefe na Universidade Johns Hopkins.

E é lá que ele está pesquisando novas técnicas para a cirurgia do coração, e acaba tendo Thomas como seu auxiliar. Os dois realizavam cirurgias cardíacas utilizando técnicas sem precedentes, atuando como equipe de maneira impressionante.

Os dois conseguem encontrar uma nova técnica para realizar cirurgias de coração e conseguem salvar a vida de um bebê.

Mas como nada nessa vida é lindinho! Lembram que lá no começo do texto eu digo que é um filme que trata de

preconceito racial, a revolução da medicina e a importância de realizar nossos sonhos. Então, ai que começa o drama todinho.

Blalock por ser branco formado em medicina e chefe do departamento cirúrgico do hospital foi o único que recebeu os méritos devido ao grande descobrimento que salvou muitas vidas ( triste, não acham?!), já Thomas, por ser negro, pobre e apenas um auxiliar do médico foi totalmente esquecido e humilhado.

Acredito que tenha rolado um peso na consciência do Dr Blalock, pois ele assume não ser o responsável pelos métodos de salvar as vidas e com isso Thomas recebe seus devidos méritos, se tornando um dos maiores profissionais da instituição, sendo consagrado com seu retrato no rol dos médicos mais talentosos e inovadores do hospital ao lado do retrato de Blalock ( Lindo, né?!).

Durante o filme podemos ver cenas onde podemos perceber a sociedade racista e preconceituosa da época, onde os negros ao andar nas ruas tinham que dar preferência, abrir o caminho para os brancos passarem; Os negros só poderiam sentar na parte trasseira do ônibus. Agora imaginem, Thomas não possuia tinha livre acesso no hospital em que trabalhava , ele tinha de bater seu ponto como um empregado de terceiro setor, setor onde todos eram negros ( Vergonhoso, isso).

Mensagem final do filme: Força de vontade e a perseverança pois mesmo diante das maiores dificuldades que a vida poderia lhe impor, ele pensou em desistir, mas do que nunca ele ergueu a sua cabeça firme e marchou até os seus objetivos.

Ok, ok sei que é um filme de 2004, mas vale muito assistir!!!

Prepara lá uma pipoquinha e corre para o sofá!!

Para quem ficou curioso segue as fotos dos médicos que o filme narra a história.