A KPC Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase, também conhecida como superbactéria, é um tipo de bactéria, resistente à maior parte dos remédios antibióticos, que quando entra no organismo é capaz de produzir infecções graves, como pneumonia ou meningite, por exemplo.
Geralmente, a infecção por Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase é mais frequente em pacientes internados que precisam estar ligados a aparelhos para respirar, que tomam injeções diretamente na veia por muito tempo ou que fazem muitos tratamentos seguidos com antibióticos.
A infecção pela bactéria KPC tem cura, no entanto, esta pode ser difícil de alcançar pois existem poucos remédios antibióticos capazes de destruir este micro-organismo e por isso nem todos sobrevivem, mesmo apesar de todos os esforços médicos. Esta bactéria é multirresistente e muitos antibióticos não são capazes de a conter e por isso o indivíduo pode ficar num estado de saúde muito delicado.
Tratamento para bactéria KPC
O tratamento para a bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase geralmente é feito em internamento no hospital com a injeção de remédios antibióticos, como Poliximina B ou Tigeciclina, diretamente na veia. No entanto, como este tipo de bactéria é resistente à maior parte dos antibióticos, é possível que o médico altere o remédio após fazer alguns exames de sangue que ajudam a identificar o tipo correto de antibiótico, ou de uma combinação entre eles. Alguns casos podem ser tratados com uma combinação de mais de 10 antibióticos diferentes, durante 10 a 14 dias.
Além disso, durante o internamento, o paciente deve ficar num quarto isolado para evitar o contágio de outros pacientes ou familiares, por exemplo. Para tocar na pessoa contaminada deve-se usar roupas apropriadas, máscara e luvas. As pessoas mais frágeis como idosos e crianças, por vezes não podem receber visitas.Sintomas da bactéria KPC
Os sintomas da bactéria KPC Klebsiella pneumoniae carbapenemase podem incluir:
- Febre acima de 39ºC,
- Aumento da frequência cardíaca;
- Dificuldade para respirar;
- Pneumonia;
- Infecção urinária, principalmente na gravidez.
Outros sintomas, como pressão baixa, inchaço generalizado e falha de alguns órgãos também são comuns em pacientes com infecção grave pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase ou quando o tratamento não é feito de forma adequada. O que pode acontecer quando a pessoa não toma os medicamentos receitados pelo médico ou quando estes medicamentos não são suficientes para combater a superbactéria, e assim a doença vai piorando e o estado de saúde da pessoa vai se agravando, sendo de difícil controle.
O diagnóstico da infecção pela KPC pode ser feito através de um exame chamado antibiograma, que identifica a bactéria indicando os medicamentos que podem combater esta bactéria.
A transmissão da bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase pode ser feita através do contato direto com saliva e outras secreções do paciente infectado ou através da partilha de objetos contaminados. Esta bactéria já foi encontrada em terminais rodoviários e banheiros públicos, e como pode facilmente se espalhar através do contato com a pele ou pelo ar, qualquer pessoa pode ser contaminada.
Assim, para prevenir a transmissão da bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase é recomendando:
- Lavar as mãos antes e após contato com pacientes no hospital;
- Utilizar luvas e máscara de proteção para entrar em contato com o paciente;
- Não partilhar objetos com o paciente infectado.
Estas indicações devem ser respeitadas pelos profissionais e pelos visitantes do hospital.
Medidas de higiene como lavar as mãos antes de depois de ir ao banheiro, sempre que cozinhar ou se alimentar e sempre que chegar em casa do trabalho podem ajudar a evitar a contaminação com esta e outras bactérias que são potencialmente fatais. O uso do álcool em gel também ajuda a manter as mãos limpas, mas somente se elas não estiverem aparentemente sujas.
Acredita-se que o aumento dos casos de infecção pela superbactéria ocorra devido ao uso indiscriminado de antibióticos, que fazem com que estes micro-organismos desenvolvam resistência aos medicamentos existentes. Assim, para evitar uma epidemia global deve-se tomar antibióticos somente quando indicado pelo médico, pelo tempo determinado por ele, e continuar tomando o remédio mesmo que os sintomas da doença estejam diminuindo antes da data prevista.
Fiz um exame mais eficiente e foi detectado que estou com essa bactéria, tomei o medicamento que o médico passou fiz um novo exame deu resultado controlado,qual o tempo que devo repetir novamente outro exame pra saber se estou curada.
Olá Joanita !! Por favor pedimos que procure seu médico. Ele é a melhor pessoa para orientá-la sobre sua dúvida. Desejamos que você se recupere muito bem !!! Obrigada por nos acompanhar !! Grande abraço !!